O cantor Gusttavo Lima teve o pedido de prisão revogado, na tarde desta terça-feira (24). A decisão é do desembargador Eduardo Gilliod.
“Concedo a liminar pretendida e, por consequência, determino a revogação da prisão preventiva decretada em face do paciente em epígrafe (…) Afasto, também, a suspensão do passaporte e do certificado de registro de arma de fogo, bem como de eventual porte de arma de fogo, e demais medidas cautelares impostas pelo Juízo a quo.” disse o juiz.
Segundo Eduardo, os indícios de que o cantor protegeu os donos da Vai de Bet da prisão foram considerados inconsistentes. Além disso, o magistrado afirmou que o fato de Gusttavo Lima ser sócio dos empresários não justificariam a prisão.
Nesta segunda-feira (24), a juíza Andrea Calado da Cruz, de Pernambuco, determinou, a prisão do cantor Gusttavo Lima.
A prisão acontece no âmbito da Operação Integration, que prendeu também a influenciadora e advogada Deolane Bezerra. A reportagem tenta contato com a defesa do cantor. Assim que os advogados se manifestarem, o texto será atualizado.
“É imperioso destacar que Nivaldo Batista Lima [nome verdadeiro de Gusttavo Lima], ao dar guarida a foragidos, demonstra uma alarmante falta de consideração pela Justiça. Sua intensa relação financeira com esses indivíduos, que inclui movimentações suspeitas, levanta sérias questões sobre sua própria participação em atividades criminosas. A conexão de sua empresa com a rede de lavagem de dinheiro sugere um comprometimento que não pode ser ignorado”, escreveu a juíza.
A juíza aponta que, no retorno de uma viagem à Grécia, uma aeronave que transportou Gusttavo Lima e outros dois investigados pode ter deixado dois investigados no exterior.