Moradores da Zona Rural de Rio Tinto denunciam falta de transporte escolar; caso será levado ao MPPB

A falta de transporte escolar para alunos do ensino fundamental nas áreas rurais de Rio Tinto tem gerado grande preocupação entre os moradores. A situação tem se repetido frequentemente, e os pais estão cada vez mais insatisfeitos com a ausência do serviço essencial.

Nesta quinta-feira (5), a moradora Cida de Aritigui manifestou sua indignação nas redes sociais após mais um dia sem transporte escolar para conduzir as crianças da comunidade de Aritigui até a comunidade vizinha de Cravassú. “Bom dia, pessoal. Passando para informar que infelizmente, mais uma vez o transporte não veio. Quero aqui deixar minha indignação. Iremos nos organizar e fazer um abaixo-assinado para entregar no Ministério Público,” falou Cida, expressando a frustração em áudio compartilhado nas redes sociais.

O problema é recorrente e afeta diretamente a rotina dos alunos e a tranquilidade dos pais. A ausência do transporte escolar tem causado atrasos nas aulas, dificuldades de acesso à educação e um aumento considerável na carga de trabalho dos responsáveis pelas crianças, que precisam encontrar soluções alternativas para garantir que seus filhos possam frequentar a escola.

Os moradores da comunidade estão mobilizados para buscar uma solução. Além da iniciativa de Cida de organizar um abaixo-assinado, a comunidade de Aritigui está considerando outras formas de pressão e reivindicação junto à Prefeitura e aos órgãos competentes, como o Ministério Público.

“Estamos cansados de promessas vazias. A educação das nossas crianças não pode ficar à mercê da falta de organização ou planejamento. Precisamos de uma solução imediata,” afirmou outro morador, que prefere não ser identificado.

O problema da falta de transporte escolar nas áreas rurais de Rio Tinto não é novo, mas tem se agravado nos últimos meses, gerando um impacto negativo significativo sobre o acesso dos alunos à educação e sobre a qualidade de vida das famílias.

A Prefeitura de Rio Tinto ainda não se manifestou sobre a questão, mas a expectativa é que uma resposta oficial seja fornecida em breve, dado o crescente descontentamento da comunidade e a mobilização em curso para garantir que os direitos educacionais das crianças sejam respeitados.

Enquanto isso, as famílias de Aritigui e outras comunidades afetadas aguardam uma solução eficaz para assegurar que seus filhos possam frequentar a escola sem interrupções e com dignidade.